27 agosto 2012

Tchau! :)


Estou mudando para outro blog. Adoraria poder te dizer porque, mas a verdade é que não existe motivo algum além do meu (já conhecido) tédio. 
Gostou de alguma coisa que leu aqui ou está simplesmente sem nada melhor para fazer? Clica aqui :)
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13 agosto 2012

O preço das coisas


"Sorry, Brazukas... there is no status in a Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand or Dodge Durango. Don't be fooled by the sticker price. You're definitely getting ripped off."


Imagem: Zero Chan.

Kenneth Rapoza fala de carros, mas poderiam ser roupas, maquiagens ou eletrônicos que chegam ao Brasil custando pequenas fortunas enquanto possuem preços acessíveis lá fora. Se desconsiderarmos a culpa dos impostos nos valores dos itens e nos focarmos na atitude promotora da compra, veremos que muitos dos compradores não consideram seriamente a qualidade do produto ou seu saldo bancário, apenas o status associado à mercadoria. É como se houvesse uma obrigação de dar satisfação ao mundo, apresentar para a sociedade provas sólidas de sucesso através de bens de consumo. 

Esse costume de medir o sucesso através do poder de consumo individual me preocupa mais do que saber que estamos sendo enganados enquanto terceiros ficam com nosso dinheiro.

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07 agosto 2012

My charade is the event of the season

Escutando Carry on wayward son do Kansas como se não existisse outra música no mundo. Eu não sei se o que me agrada mais é a letra, a melodia ou o fato dela ter sido lançada quase uma década antes do meu nascimento. Músicas antigas, assim como livros antigos, conseguem colocar minha cabeça no lugar e me acalmar quando nada mais consegue. Existe algo muito especial em olhar para trás e descobrir que, não importa o que você esteja sentindo, alguém já sentiu também (e sobreviveu).


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27 julho 2012

Li e me identifiquei: Ricos (texto da Caminhante)

Fonte: Zero Chan.

"Lembro de mim mesma, que ou passava na Federal ou não fazia curso superior. O dinheiro era curto e eu tinha uma consciência muito aguda disso. Lembro do dinheiro contadinho cada vez que queria ir pra uma balada, e chegando lá só bebia uma coca-cola. No meio da faculdade eu não achava o curso tão legal quanto deveria, mas a obrigação de me formar era tamanha que nem me permiti questionar se queria ou não, era minha obrigação.

Quando eu vejo pessoas jovens que têm nos seus lugares preferidos baladas que a gente paga caro pra entrar, o contraste fica claro pra mim: eles são de família rica. Eles não têm que escolher entre balada ou roupa, balada ou pegar ônibus. Eu não sou do time que cansou de ir a festas de quinze anos, que viajou para a Disney, que fez curso de línguas. Na minha adolescência nunca associei ter popularidade, ser festeiro, irresponsável e cheio de histórias para contar com dinheiro. Mas hoje vejo que dinheiro teria me trazido segurança e outras possibilidades. Outras possibilidades me fariam viver outras coisas e teriam alterado quem eu sou. Ao invés de me sentir livre e disposta a experimentar de tudo, minha vida era como um revolver com apenas uma bala. Eu não podia perder tempo ou ser inconsequente, eu não teria outra chance".

- Esse é um trecho do texto "Ricos" da Caminhante, você pode conferí-lo na íntegra aqui.
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23 julho 2012

Para onde você está indo?

Fonte: we heart it.

Eu adoraria saber, mas a verdade é que estou na estrada, tentando aproveitar as coisas boas que surgem pelo caminho enquanto fujo da constante preocupação que é desconhecer o destino.
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11 julho 2012

Duplicando seu trabalho por uma xícara de café

Fonte: Zero Chan


Reuniões. Aqueles momentos mágicos onde todos os orientados são chamados para uma conversa séria com o orientador. Entre discussões de produtividade, apresentação de relatórios e novas ideias para solucionar velhos problemas, eu só consigo curtir o ar-condicionado.

Tá bom, tá bom, eu confesso, também gosto do café quentinho que nos é oferecido de graça e das piadas internas que surgem.

O problema é que, entre um gole do café e uma risada bem dada, você - que entrou na sala sendo responsável por um projeto simples e com um artigo para escrever - sai de lá tocando três projetos, ajudando duas pessoas e com cinco artigos diferentes para terminar. Não existe café no mundo que pague isso.
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10 julho 2012

Reclamando (em silêncio)


Fonte: Cryptanalyze

Eu curto reclamar. Escrever textos longos e filosóficos explicando como/porque a merda se instaurou. Gosto mesmo de ficar horas divagando sobre temas com pouca aplicação prática. Xingando mentalmente criaturas infames que povoam minha rotina.

Mas, se você me conhecesse, saberia que eu quase nunca reclamo verbalmente. Sou daquelas pessoas que acredita que a situação não está tão ruim quanto parece. E se está ruim de verdade, a única coisa a ser feita é assumir a culpa e tentar dar um jeito. Arrumar a casa/a vida/o trabalho.

Eu gosto de reclamar. Passo horas pensando no que me incomoda, sem dizer uma palavra sequer. Encaro isso como uma forma de respeito aos terceiros que merecem aproveitar a vida sem me ouvir choramingando por aí. Guardo minhas reclamações para pessoas que vão ouví-las com carinho e atenção, tentando ajudar da melhor forma possível. 

Expor problemas de ordem pessoal para pessoas com as quais você não tem intimidade não é uma maneira de se mostrar amigável ou aberto, é apenas o caminho mais curto para que elas te achem um chato. Para que eu te ache um chato, na verdade.
2 comentários Postado por Elena às 23:00